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Estudo: Mídias Sociais Incendiam Centro de Prazer do Cérebro

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Anonim

Pesquisas sugerem que o compartilhamento de informações sobre nós mesmos estimula os centros de prazer de nossos cérebros pode lançar luz sobre as raízes da dependência da mídia social.

A pesquisa foi realizada na Universidade de Harvard em 2011 e publicada na revista Proceedings of National Academy of Sciences. O estudo, conduzido por Diana Tamir, explica uma série de cinco experimentos que a equipe realizou para testar sua hipótese, a de que as pessoas obtêm valor intrínseco da comunicação de informações sobre si mesmas para outras pessoas.

"A auto-revelação foi fortemente associada com o aumento da ativação em regiões cerebrais que formam o sistema dopaminérgico mesolímbico, incluindo o núcleo accumbens e a área tegmentar ventral", afirma o estudo de Harvard. "Além disso, os indivíduos estavam dispostos a renunciar ao dinheiro para divulgar sobre o eu".

Vamos falar de mim, eu e eu

Estudos anteriores descobriram que 30% a 40% das conversas diárias comunicam informações a outras pessoas sobre nossas próprias experiências, disse o estudo. Pesquisas anteriores descobriram uma porcentagem ainda maior do que publicamos nas mídias sociais (até 80%) é sobre nós mesmos. Os pesquisadores de Harvard se propuseram a ver se isso pode ser porque recebemos algumas recompensas emocionais ou psíquicas por isso.

Em seus experimentos, os pesquisadores ligaram aparelhos de ressonância magnética (Ressonância Magnética) para escanear os cérebros das pessoas, enquanto eles tinham a opção de falar sobre si mesmos e ouvir outras pessoas para julgar seus pensamentos.

Essencialmente, eles descobriram que as pessoas preferem compartilhar informações sobre si mesmas tanto que estavam dispostas a renunciar ao dinheiro para fazê-lo.

Mais significativamente, talvez, eles também descobriram que o ato de auto-revelação ilumina áreas do cérebro que também são ativadas por atividades prazerosas conhecidas, como a alimentação e o sexo. Quando as pessoas ouvem ou julgam outras pessoas, seus cérebros não se iluminam da mesma maneira. Curiosamente, os pesquisadores também descobriram que a ativação dos centros de prazer era ainda maior quando as pessoas eram informadas de que tinham audiência.

Muitos pesquisadores já haviam teorizado que o uso de mídias sociais poderia liberar substâncias químicas que induzem o prazer no cérebro, como a dopamina, o mesmo produto químico liberado no cérebro de alcoólatras quando bebem e viciados em nicotina quando fumam.

Mas este é um dos primeiros estudos a tentar documentar os efeitos da auto-revelação sobre a química do cérebro, especialmente quando se tem uma audiência para o compartilhamento.

Ajustando nossos instintos sociais

Em sua conclusão, os autores dizem que esse impulso para nos transmitir para os outros pode nos dar várias vantagens adaptativas e melhorar nosso desempenho em "comportamentos subjacentes à extrema sociabilidade de nossa espécie".

Por exemplo, o uso da mídia social poderia nos recompensar fazendo algo simples, como ajudar a criar "laços sociais e alianças sociais entre pessoas" ou "extrair feedback de outras pessoas para alcançar o autoconhecimento".

Se este estudo estiver correto, o prazer que deriva de compartilhar informações de nossas vidas nas redes sociais pode ajudar a explicar o fenômeno do vício no Facebook, "que basicamente é gastar tanto tempo no Facebook que interfere com o resto de nossas vidas". Os sintomas do vício no Facebook são semelhantes aos sinais de uso excessivo de outras formas de mídia social, como Twitter, Tumblr e afins.